sexta-feira, 30 de maio de 2008

Continuando... Definindo a música Country! ! !

Prezados leitores, dando continuidade ao nosso trabalho, você acompanha a seguir, algumas características do Country. Este que é mais um "braço" do sertanejo, ou seria o sertanejo um "braço" do Country?!
Acompanhem...


"É preciso ter cheirado muito esterco de cavalo antes de cantar como um caipira."
Hank Williams, estrela da musica country.


A música country (música do interior) é uma mescla dos mais variados estilos populares provenientes do Sul dos EUA e pelas montanhas dos Apalaches. As suas bases podem ser encontradas na Música Gospel, na folclórica tradicional, celta, blues e na música popular do séc. XIX que teve um desenvolvimento repentino nos anos 1920.
Sabe-se que o gênero é representado por homens do campo, com isso associa-se à vestes e instrumentos rústicos como o Bandolim, Banjo, Rabeca, Violão. As primeiras gravações datam de meados de 1922, quando o som de Uncle Eck Robertson e Henry Gilliard foram lançados no mercado norte-americano. Quando pensamos em um nome para rotular de “pai da música Country”, logo indicamos Jimmie Rodgers. Porém o grande e principal nome da música deste gênero é Hank Williams, o autor do clássico Jambalaya.
Geograficamente, a capital símbolo do country é Nashville, já que é lá a sede das mais importantes gravadoras de gênero, e onde se realizaram os mais famosos festivais desse estilo musical.

Tipos de dança country:
*Single Dance (dança sem par), Line Dance (em fila) ou Honky Tonk (formando coreografias), onde cada um adapta ao seu estilo, fazendo giros diferentes, desde que a estrutura básica da coreografia não seja atingida.
*Partner Dance (dança de par), se aproxima da dança de salão brasileira, onde não existe coreografia pré-definida e os passos são comandados pelo cavalheiro da dupla.
*Two-Step (passo a dois), com coreografia, dançando em círculos ou livremente, como em uma quadrilha.

Nos dias atuais novos nomes estão aparecendo no cenário do country: Shania Twain, Alan Jackson, Clint Black, Suzy Bogguss, Garth Brooks entre outros.

Referências: Creating Country Music


Marcelo Casagrande

domingo, 25 de maio de 2008

DRAMATIZAÇÃO


Nesse blog já falamos um pouco sobre vários assuntos, roupas, rodeio, músicas, origens, vocabulários, agora chegou à vez de falarmos sobre a dramatização.

Estava pensando sobre o próximo post e me lembrei dos tempos que meu pai assistia Mazzaropi. Amácio Mazzaropi, seus filmes eram exibidos na extinta Manchete, onde interpretava o personagem Jeca Tatu, personagem criado por Monteiro Lobato, o caipira de fala arrastada, calças curtas, paletó apertado, camisa xadrez, botinas e muita malícia, programa que em 1959 cativou os telespectadores.

Fiquei imaginando quantos outros papéis fizeram história na TV, claro que não consegui lembrar de muitos, mas lembrei das novelas (porque será???)

A primeira que veio a mente foi Ana raio, interpretada por Ingra Liberato e Zé trovão por Almir Sater, novela também exibida pela extinta rede Manchete. Ela, uma famosa peoa de rodeios, e que por destino acaba entrando na vida de Zé trovão, também um conhecido peão, aí já dá pra imaginar o restante, como todas as novelas, muito ódio, amor, sofrimento e um final feliz.

Outras novelas que conquistaram o público e tiveram núcleos sertanejos e caipiras: O cravo e a Rosa, Eduardo Moscovis interpretando Julião Petruchio, um caipira que decide se casar com para salvar sua fazenda com o dote do casamento, e Adriana Esteves que dava vida à moderna Catarina, que se tornou mulher de Petruchio.

Tem também Drica Moraes, interprete de Márcia na novela Chocolate com Pimenta, que ficou conhecida com o chavão: Eu sou chique benhê.

Quem não se lembra de Pirilampo e Saracura, uma dupla sertaneja interpretada por Almir Sater e Sérgio Reis, na novela o Rei do Gado, onde Antonio Fagundes era um grnade fazendeiro e se apaixona por Luana, Patrícia Pilar que interpretava uma bóia fria.

E por fim, Alma Gêmea, na verdade a novela tratava sobre amores do passado, vida após a morte, espiritismo, mas quem roubou a cena foi o núcleo caipira, uma turma muito divertida, como a ingênua Mirna, que consagrou Fernanda Souza, que estava desesperada para se casar, e o irmão, o rabugento Crispim, interpretado pelo ator Emílio Orciollo.

Citei essas novelas porque o elenco escalado para interpretar esses personagens, deram um show de interpretação e acabaram roubando a cena dos núcleos principais e dos protagonistas, e também como uma homenagem a esse universo Caipira/Sertanejo, que em alguns momentos não fazem rir, tirar sarro de um, hora de outro, mas sem perder o respeito por essas pessoas que alegram o nosso dia a dia, afinal que dona de casa não se diverte com as novelas, sem contar a grande quantidade de pessoas que vão ao rodeio pra relaxar, paquerar e se divertir.

Rosemeire Souza

terça-feira, 20 de maio de 2008

DIALETOS

A galera está circulando por uma festa de rodeio e de repente uma pessoa comenta: “Vamos pro outro lado, ali tem um bando de MOFETE”.

Essa palavra pode ser conhecida por alguns, mas certamente os outros ouvintes ficarão curiosos para saber o significado.

Isso acontece porque a nossa língua portuguesa tem uma lista ampla de palavras, algumas se diferem dependendo de estados, regiões e cidades.

Quem nunca viu um dicionário de palavras próprias de um estado? Geralmente está a venda nos estados mais visitados por turistas, a Bahia tem um muito conhecido chamado dicionário baianês.

Mas como estamos falando um pouco do universo sertanejo, deixo abaixo algumas palavras para vocês irem se familiarizando para o próximo rodeio, ou para quando forem visitar um outro estado...ah, o significado de MOFETE também está abaixo....bom aprendizado!!!
Abeia braba - É o peão fraco, que não consegue ficar em cima do animal
Aguado - Animal estressado, cansado, que não pula na montaria.
Ajeitado - Bonito
Apelo - Algum tipo de falta cometida pelo cowboy na montaria.
Apurrinhado - Touro ou cavalo bom para rodeio.
Baixeiro - Manta/protetor de tecido usado entre o dorso do animal e o arreio.
Barreira - Fita que delimita o início da prova e que não pode ser "queimada".
Berrante - Instrumento feito de chifre de boi com detalhes em couro. Emite sons agudos e graves, que a cada toque é uma senha: avisa a hora do almoço, toque de perigo e orienta o sinoeiero.
Bicharedo - Pessoa legal.
Bitelo - Boa pinta
Boqueta - Coisa ruim.
Brete - Local onde ficam confinados os animais antes da prova e onde são preparados para montaria.
Bruaca - Mala de couro, estilo baú, na qual as comitivas levam seus mantimentos e talheres.
Cabeceira - Excelente cowboy.
Cancha - contar vantagem.
Caneca de dente - É uma caneca com suas bordas serrilhadas, usada somente para pegar água do recipiente. Estas serrilhas são propositalmente feitas para que impeçam as pessoas de levarem a caneca à boca.
Carregado - Quem usa roupa country com muitas franjas e bordas.
Cavalo veiaco - Cavalo de difícil montaria.
Cavalo xucro - Animal selvagem, que não dá doma.
Cernelha - Parte do animal selvagem entre a crina e o dorso.
Chaiene - Mulher bonita.
Chaparreira - Calça de couro com franjas usadas pelo peão por cima do jeans durante a montaria
Chique até - Pessoa bem vestida ou algo bem bonito.
Chique no "úrtimo" - Algo muito bom.
Coiote - Copinho de cabaça para tomar pinga.
Comitiva - Grupo de peões que antigamente levava o gado das fazendas para os frigoríficos. Faziam parte da comitiva o cozinheiro, responsável pela bóia ou rango (comida), e o berranteiro, que orientava o gado e seus companheiros ao toque do berrante.
Consolação - Cachê recebido pelo peão.
Corda americana - Corda usada para envolver o touro. É toda trançada onde o peão segura amarrando-a na luva. Eles passam breu na corda para dar maior aderência. Corote - tonel de madeira para colocar a pinga.
Crioulo - Estilo gaúcho de montar, não usando arreio e segurando apenas na crina do cavalo.
Cumpa - amigo.
Cutiano - É um instrumento de couro usado para montaria, que também dá nome a um estilo de montaria.
Dar febre - Incomodar, dar trabalho e preocupação.
Dirrubada - Péssimo rodeio.
Duro de boi - Peão bom.
Escorpião no bolso - Cowboy pão-duro, não gasta com nada, mão-de-vaca.
Espritado - Pessoa agitada. Pode ser usado também para cavalos e bois.
Estribo - Lugar onde o cowboy coloca os pés.
Fantasma - Peão medroso, que tem medo do animal.
Fervo - Festa boa.
Gineteada - Ato de montar e esporear.
Ginete - É o nome dado aos peões.
Guaiaca - cinto de couro que possui várias partes para colocar moedas, canivete, dinheiro.
Guampo - Copo feito de chifre para se beber água.
Ir pro Goiás - O mesmo que levar um calote.
Jogar pedra nas pombinhas - Segurar vela, atrapalhar a paquera de alguém.
Lagarta de algodão - Termo usado quando o cowboy quase se machuca durante a montaria.
Loro - correia onde se prende o estribo.
Madrinheira ou madrinheiro - Pessoa responsável pelo resgate dos competidores na arena após a montaria.
Mala-de-louco - Peão que não tem estilo, mas que consegue parar no animal.
Manta - Bife grosso. Mofete - Pessoas chatas.
Moiá as palavras - Tomar cachaça.
Negar pulo - Quando o animal empaca no meio da arena, se recusa a pular.
Palhaço salva-vidas - Profissional que fica distraindo os animais na arena após a montaria dos peões, reconduzindo-os aos bretes.
Pamonha - Premiação do rodeio.
Peia - Corda usada para amarrar o animal.
Peiteira - Apóia no peito do animal para equilíbrio do peão.
Peseiro - Quando o peão laça o animal pelo pé.
Pialo - Tombo.
Pito - Saliência da parte dianteira da sela western (cabeça), onde se amarram os laços, ponto de apoio do laço na parte posterior da sela.
Polaco - Sinos de metal colocados no touro para irritá-lo.
Queixo-duro ou queixudo - Animal que não atende aos comandos das rédeas (correia para comandar as cavalgadas).
Sedém - Cinta que se amarra na virilha do animal, de crina e pêlo, provocando cócegas e fazendo que ele pule.
Sedém no talo - Calça jeans bem apertada.
Sinueiro - Boi experiente que comanda a manada, esperto, chefe da tropa.
Tá no náilon - mulher conquistada.
Traiado ou "na traia" - adepto de roupa country legítima e completa.
Trempe - Chapa de fogão dobrável usada nas comitivas.
Tropa - Grupo de cavalos e touros de aluguel para os rodeios.
Tropeiro - Dono das tropas.
Vazar - Ir embora.
Isso não vira não - Não vai dar certo.
'Cê é um raio né! - Você é rápido. Tem base? - Dá pra acreditar
?
Rosemeire Souza

segunda-feira, 12 de maio de 2008

CELEIRO SERTANEJO

Se alguém lhe perguntasse o que Leandro e Leonardo, Zezé di Camargo e Luciano, Bruno e Marrone e Jorge e Mateus têm em comum, além de serem grandes intérpretes da música sertaneja, você saberia responder?

Pesquisando um pouquinho sobre as duplas acima, descobri que além de grandes cantores e compositores, existem mais coisas em comum.
A maioria teve uma infância de privações, começaram a trabalhar desde cedo na lavoura com plantações e colheita de tomates, a música os fazia sonhar com um futuro melhor, desde cedo também aprenderam a tocar viola e sanfona, instrumentos essenciais para as músicas de raiz, são também compositores e levaram muitos “nãos” para obterem as “portas abertas”, que mudaria suas vidas e os transformariam no sucesso que são hoje.

Estamos falando do universo sertanejo, já falamos sobre música de raiz e alguma curiosidades envolvendo esse meio, porque não citar a origem dessas pessoas?

Quem nunca ouviu falar de Goiânia, conhecida por ser a cidade das mulheres mais bonitas, famosa pelas suas comidas típicas, entre elas: Galinhada, arroz com Pequi, Guariroba, pamonha e o melhor açaí na tigela?

Todos os cantores acima citados são da cidade de Goiânia, alguns nasceram no interior de Goiás e foram tentar a vida na capital.

O que é que Goiânia têm???

Zezé di Camargo e Luciano buscam refúgio nessa cidade quando precisam descansar, uma de suas maiores fazendas, tem o nome de É O AMOR, e fica em Goiânia.

Bruno e Marrone fizeram questão de gravar o DVD em comemoração aos 20 anos de carreira em Goiânia, como forma de agradecimento à cidade que os projetou e um presente ao povo goiano.

Jorge e Mateus seguiram o exemplo de Bruno e Marrone.

Leandro e Leonardo também não se esqueceram de suas raízes, segue o trecho de uma música, gravada em 1998, e que repercute até hoje.

Heeeei! Goiânia!Não deu prá segurar a barraEntão eu voltei!Heeeei! Goiânia!Avisa aqueles olhos lindosQue eu já cheguei...

Afinal, se formos relatar todos os cantores sertanejos, compositores, sanfoneiros, violeiros, todos que são de Goiânia, podemos afirmar sim, que Goiânia é um grande Celeiro Sertanejo.


Rosemeire Souza

quarta-feira, 7 de maio de 2008

ENTRELINHAS


Letras/ música X Letras/ música
O objetivo desse post não é procurar descrever, falar, opinar, historiar nada. E sim, apenas mostrar/ colar algumas letras de ambas vertentes. Espero, que vocês percebam as diferenças e igualdades do modo como foram compostas, os temas retratados...
A idéia não é comparar, apenas conhecer lados diferentes e não opostos.

Vou começar com “ Tristeza de Jeca”, de Angelino de Oliveira em 1926. Ele contribui muito para o reconhecimento que estabelecesse a música rural como gênero musical. Essa letra é conhecida por vozes como de Zezé Di Camargo e Luciano, Chitãozinho e Xororó, Tonico e Tinoco.

Nestes verso tão singelo
minha bela, meu amor
pra você quero contar
o meu sofrer e a minha dor
eu sô que nem sabiá
qdo canta é só tristeza
vê meu gaio rebenta
nesta viola eu canto e gemo di verdadi
cada quarta representa uma saudade
eu nasci naquela serra
num ranchinho de rachão
tudu cheio de buraco
adonde a lua fai clarão
quando chega a madrugada
lá na mata a passarada
principía um baruião
nesta viola eu canto e gemo di verdadi
cada quarta representa uma saudade
vou parar cua minha viola já naum posso mais cantar
pois um jeca quando canta têm vontade de chorar
o choro que vai caindo
devagar vai se sumindo
como as água vão pro mar



Sigo para “ Sangue Caipira”, Alcino Alves e Teodoro: na voz de Teodoro e Sampaio

1 . Nas veias deste meu corpo corre sangue de caipira / No braço desta viola a minha alma suspira / Por onde quer que eu ande / qualquer chão que eu pisar / a saudade da infância / do meu tempo de criança / para sempre vou levar

2. As histórias do vôvô que já foi morar com DEUS / Até hoje me arrepia ao contar pros filhos meus / Tinha mula sem cabeça, corpo seco no gratão / Assustava qualquer homem / A história do lobisomem / sexta-feira da paixão

3. Mamãe varria o terreiro com vassoura de guanchuma / Logo toda a vizinhança chega uma por uma / Sentada junta a foqueira olhando a lua sair / a família conversava / só quando o galo cantava é que a gente ia dormir

4. Um rádio de pilha grande que alegrava nossa vida / pra ouvir modas de viola e a missa de Aparecida / Na igrajinha do bairro tinha leilão tinha prenda / tinha um povo matuto, jogando e gritando truco lá no terreiro da venda

5. Hoje quando eu encosto a cabeça no travesseiro / tudo isso vem no meu sonho, parece tão verdadeiro / Meu sentimento é tanto / que os olhos enchem de pranto e eu choro de saudade

Youtube: Teodoro e Sampaio no Programa do Jô http://www.youtube.com/watch?v=Wqqjfpn0ZDA&feature=related


Agora vêm Tião Carreiro e Pardinho com “Menino da Porteira”

Toda vez que eu viajava
Pela estrada de Ouro Fino
De longe eu avistava
A figura de um menino
Que corria abrir a porteira
Depois vinha me pedindo
Toque o berrante seu moço
Que é pra eu ficar ouvindo
Quando a boiada passava
E a poeira ia baixando
Eu jogava uma moeda
Ele saia pulando
Obrigado boiadeiro
Que Deus vá lhe acompanhando
Por este sertão afora
Meu berrante ia tocando
Nos caminhos desta vida
Muito espinho eu encontrei
Mas nenhum caso mais triste
Do que este eu passei
Na minha viagem de volta
Qualquer coisa eu cismei
Vendo a porteira fechada
O menino não avistei
Apeei do meu cavalo
Num ranchinho à beira chão
Vi uma mulher chorando
Quis saber qual a razão
Boiadeiro veio tarde
Veja a cruz no estradão
Quem matou o meu filhinho
Foi um boi sem coração
Lá pra banda de Ouro Fino
Levando gado selvagem
Quando passo na porteira
Até vejo a sua imagem
O seu rangido tão triste
Mais parece uma mensagem
Daquele rosto trigueiro
desejando-me boa viagem
A cruzinha do estradão
Do meu pensamento não sai
Eu já fiz um juramento
Que não esqueço jamais
Nem que o meu gado estoure
Que eu precise ir atrás
Nesse pedaço de chão
Berrante eu não toco mais



Mudando a vertente segue abaixo “Galera Coração” de Edson e Hudson (Henrique/Hudson/Flavinho)

Vai, galera coração, solta a voz, bate na palma da mão
Vai, galera coração, diz que sim pra emoção
A galera tá, no pique, todo mundo animado
A festa começou, ninguém vai ficar parado
A música no ar, o clima contagia
O show é pra você liberar a energia
E aqui tá bom demais, todo mundo no embalo
É tanta emoção, que nem cabe no meu coração
Eu quero ouvir vocês, nessa troca de energia
Vai, galera coração, quero ouvir a multidão
Iê-oh! Iê-oh!
Iê - iê - oh! Iê - iê - oh!
Iê-oh! Iê-oh!
Iê - iê - oh! Iê - iê – oh


Uma dupla recente que vêm arrastando multidões: Victor e Léo – Fada

Fada, fada querida
Dona da minha vida
Você se foi
Levou meu calor
Você se foi mas não me levou
Lua, lua de encanto
Ouça pra quem eu canto
Ela levou minha magia
Mas ela é minha alegria
Vejo uma luz, uma estrela brilhar
Sinto um cheiro de perfume no ar
Vejo minha fada e sua vara de condão
Tocando meu coração
Madrugada de amor que não vai acabar
Se estou sonhando não quero mais acordar
Minha história linda, meu conto de amor
Algo aqui me diz que essa paixão não é em vão
O meu sentimento é bem mais que uma emoção
Eu espero o tempo que for
Minha fada do amor


Uma música que está tocando demais é Pode Chorar - Jorge e Mateus

Quase que acabo com a minha vida
Você me pôs num beco sem saída
Por que fez isso comigo?
Me dediquei somente a você
O que eu podia eu tentei fazer
Mas não, não adiantou.
Você não sabe o que é Amar
Você não sabe o que é Amor
Acha que é só mesmo ficar, ficar, ficar
E se rolar rolou.
Não se maltrata o coração
De quem não merece sofrer.
Não vou ficar na solidão de mão em mão
Assim como você.
Pode chorar,
Mas eu não volto pra você.
Pode chorar,
Você não vai me convencer.
Pode chorar,
Você se lembra o quanto eu chorei por você.




Bom, vou ficando por aqui!

Larissa Alves