domingo, 25 de maio de 2008

DRAMATIZAÇÃO


Nesse blog já falamos um pouco sobre vários assuntos, roupas, rodeio, músicas, origens, vocabulários, agora chegou à vez de falarmos sobre a dramatização.

Estava pensando sobre o próximo post e me lembrei dos tempos que meu pai assistia Mazzaropi. Amácio Mazzaropi, seus filmes eram exibidos na extinta Manchete, onde interpretava o personagem Jeca Tatu, personagem criado por Monteiro Lobato, o caipira de fala arrastada, calças curtas, paletó apertado, camisa xadrez, botinas e muita malícia, programa que em 1959 cativou os telespectadores.

Fiquei imaginando quantos outros papéis fizeram história na TV, claro que não consegui lembrar de muitos, mas lembrei das novelas (porque será???)

A primeira que veio a mente foi Ana raio, interpretada por Ingra Liberato e Zé trovão por Almir Sater, novela também exibida pela extinta rede Manchete. Ela, uma famosa peoa de rodeios, e que por destino acaba entrando na vida de Zé trovão, também um conhecido peão, aí já dá pra imaginar o restante, como todas as novelas, muito ódio, amor, sofrimento e um final feliz.

Outras novelas que conquistaram o público e tiveram núcleos sertanejos e caipiras: O cravo e a Rosa, Eduardo Moscovis interpretando Julião Petruchio, um caipira que decide se casar com para salvar sua fazenda com o dote do casamento, e Adriana Esteves que dava vida à moderna Catarina, que se tornou mulher de Petruchio.

Tem também Drica Moraes, interprete de Márcia na novela Chocolate com Pimenta, que ficou conhecida com o chavão: Eu sou chique benhê.

Quem não se lembra de Pirilampo e Saracura, uma dupla sertaneja interpretada por Almir Sater e Sérgio Reis, na novela o Rei do Gado, onde Antonio Fagundes era um grnade fazendeiro e se apaixona por Luana, Patrícia Pilar que interpretava uma bóia fria.

E por fim, Alma Gêmea, na verdade a novela tratava sobre amores do passado, vida após a morte, espiritismo, mas quem roubou a cena foi o núcleo caipira, uma turma muito divertida, como a ingênua Mirna, que consagrou Fernanda Souza, que estava desesperada para se casar, e o irmão, o rabugento Crispim, interpretado pelo ator Emílio Orciollo.

Citei essas novelas porque o elenco escalado para interpretar esses personagens, deram um show de interpretação e acabaram roubando a cena dos núcleos principais e dos protagonistas, e também como uma homenagem a esse universo Caipira/Sertanejo, que em alguns momentos não fazem rir, tirar sarro de um, hora de outro, mas sem perder o respeito por essas pessoas que alegram o nosso dia a dia, afinal que dona de casa não se diverte com as novelas, sem contar a grande quantidade de pessoas que vão ao rodeio pra relaxar, paquerar e se divertir.

Rosemeire Souza

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